Poucos jogadores na história do futebol dominaram a arte de fazer gols com a maestria e a frieza de Romário de Souza Faria. O "Baixinho", o gênio da pequena área, quase não corria, algumas vezes ficava 89 minutos sem pegar na bola, mas na hora H, quando a bola chegava, mesmo que só uma vez era a definição de um finalizador letal. E a Nação Rubro-Negra teve o privilégio de vê-lo em seu auge, recém-coroado como o melhor jogador do mundo. Sua passagem pela Gávea foi marcada por golaços antológicos, artilharias e uma fome insaciável de balançar as redes, que o colocaram em um lugar de honra na nossa história. Empatado na quarta posição, ele ocupa o nosso quinto lugar da lista.
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O Fenômeno do Gol: 204 Gols com o Manto Sagrado
Assim como Pirillo, Romário também marcou 204 gols com a camisa do Flamengo, um feito impressionante considerando o período relativamente curto em que esteve no clube, na segunda metade dos anos 90. Ele chegou em 1995 como o melhor do mundo e entregou exatamente o que se esperava dele: gols. De todos os jeitos, de todas as formas, mas principalmente com aquele toque de bico genial ou aquela finalização com uma calma que desarmava qualquer goleiro.
O Artilheiro de Tudo
Durante sua passagem, Romário foi uma máquina de marcar. Sua obsessão pela artilharia era notória, e ele colecionou o topo da tabela de goleadores em praticamente todas as competições que disputou pelo clube, incluindo múltiplos Campeonatos Cariocas. Ele era a referência do "Ataque dos Sonhos" e a certeza de que, a qualquer momento, um gol poderia sair de seus pés.
Seus gols foram fundamentais nas conquistas de títulos importantes, como o Campeonato Carioca invicto de 1996 e a Copa Mercosul de 1999, onde foi um dos grandes protagonistas. Embora sua relação com a torcida seja complexa devido à sua trajetória, seus números são inquestionáveis. Ninguém pode negar que, dentro da área, Romário foi um dos maiores fenômenos que já vestiram nossa camisa, um gênio cuja marca de 204 gols o eterniza como um dos maiores artilheiros da nossa história.